O sistema imunológico age em nossas células senescentes ( aquelas células que apresentam um encurtamento do telômero mínimo, próximo à morte) eliminando muitas delas, mas não consegue vencer todas. Cerca de 10% das células do corpo humano são dessa espécie. Uma das teorias do envelhecimento é de que as células senescentes se acumulam em vários tecidos e órgãos, sendo as causadoras das disfunções relacionadas com a idade, ou seja, seriam as responsáveis pelo aparecimento das doenças crônicas e deficiencias funcionais que caracterizam o envelhecimento. Portanto, a sua remoção seria benéfica, impedindo essas desordens e maximizando o tempo de vida saudável. Para responder a esta teoria, um estudo científico publicado na revista Nature, em que se utilizou de um biomarcador para a senescência, atuou diretamente nas células senescentes, que foram retiradas e impedidas de se multiplicar. O estudo tinha como finalidade agir nas células para prevenir tumores, mas como consequência gerou outra descoberta importante: a remoção de células senescentes pôde impedir ou atrasar a disfunção do tecido e estender a vida nos animais estudados. Segundo a publicação, os pesquisadores conseguiram diminuir as rugas, tonificar a musculatura e reverter uma catarata de um rato. Apesar das modificações positivas conseguidas com o rato, o roedor não teve a sua vida prolongada. Ou seja, conseguiram demonstrar a possibilidade de se ter uma aparência melhor e melhores condições de vida, com o controle das células da senescencia. Embora o tempo de vida não tenha se alterado Prolonga-lo já é um destino natural da humanidade. Mas, a verdadeira Fonte da Juventude para os seres humanos que este trabalho parece estar sendo a porta de entrada é uma opção de se viver com mais qualidade essa vida a mais a que estamos destinados.
