A menopausa, período da última menstruação, é apenas mais um estágio na vida das mulheres. Nesse período ocorrem transformações no organismo feminino, que aumentam a possibilidade de aparecimento e agravamento de doenças. Porém, o que muitas mulheres não sabem é que há vida na menopausa. A menopausa pode ocorrer a partir dos 50 anos, mas antes disso, podem vir a sentir sintomas desagradáveis, que afetam até 80% das mulheres, como falta de libido, ondas de calor, astenia, secura vaginal, depressão, entre outros. Mas muitas mulheres acham que quem entra no período de menopausa está no fim da vida e que só resta ser uma boa avó e nada mais. Segundo dados do IBGE, na década de 1960 a expectativa de vida era de 48 anos, hoje em dia essa expectativa aumentou para quase 75 anos, ou seja, a mulher ainda tem muito que viver. Hoje em dia com os avanços da medicina, o aumento da longevidade e as mudanças do papel da mulher na sociedade, tornam cada vez mais evidentes que essa etapa da vida não implica em aposentar-se como mulher. A menopausa não deve ser encarada como o fim da vida, mas como um período longo e importante dela, em que ainda há muito a se fazer. As mulheres precisam encarar os sintomas e não sofrer mais sozinhas. Para isso, pode procurar ajuda de profissionais de saúde que saibam lhe amparar e ajudar nessa fase. Para melhorar os sintomas pratique exercícios físicos, viaje muito e se recuse a viver infeliz.
Referências: De Lorenzi, Dino Roberto Soares, et al. “Fatores associados à qualidade de vida após menopausa.” Rev assoc med bras 52.5 (2006): 312-7. Mendonça, Eliana Azevedo Pereira de. “Representações médicas e de gênero na promoção da saúde no climatério/menopausa.” Ciênc. saúde coletiva 9.3 (2004): 751-762. Navega, Marcelo Tavella, and Jorge Oishi. “Comparação da qualidade de vida relacionada à saúde entre mulheres na pós-menopausa praticantes de atividade física com e sem osteoporose.” rev bras reumatol 47.4 (2007): 258-64. Zahar, Silvia Eliane Vasconcellos, et al. “Avaliaçäo de qualidade de vida na menopausa.” Reprod. clim 16.3 (2001): 163-166.
