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Mastectomia: uma solução radical contra o câncer

Mastectomia: uma solução radical contra o câncer

Muito tem se falado das decisões extremas da atriz americana Angelina Jolie, para prevenir o câncer de mama. Mas é realmente necessário tomar essa atitude? Existem outros tratamentos para evitar essa cirurgia? Para responder essas questões é necessário entender que o câncer de mama está vinculado aos genes BRCA1 (esse é o do caso da atriz) e o BRCA2. Quem possui o primeiro DNA tem 70% de chance de ter essa doença, enquanto quem tem o segundo gene tem apenas 50% de chance. Quem possui esses genes também poderá correr o risco de câncer de ovário, que também é o caso da atriz que fez a cirurgia para a retirada, sendo que a mulher que tem o primeiro gene tem 40% de chance, enquanto quem tem o segundo gene tem de 10 a 20%.

Lembrando que esses dois tipos de doenças são mais predispostos em mulheres com históricos genéticos. A idade média de diagnóstico é de 45 anos e seu desenvolvimento geralmente é muito rápido, podendo levar à morte. Porém, optar pela retirada das mamas ou dos ovários pode ser medidas dolorosas para as mulheres, mas em alguns casos  essenciais para evitar a doença. Para aquelas que não querem seguir essa medida trágica deve-se fazer uma vigilância intensiva para detectar e tratar o câncer o quanto antes. O ideal é a pessoa estar sempre atenta ao seu corpo e passar em seu médico de confiança sempre que necessário.

Referências: MASTECTOMIA, APÓS. “REPRESENTAÇÃO DO CORPO NA RELAÇÃO CONSIGO MESMA.” Rev Latino-am Enfermagem 11.3 (2003): 299-304. Silva, Raimunda Magalhäes da. O conviver com a mastectomia. Diss. Universidade de Säo Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeiräo Preto, 1994. Talhaferro, Belisa, Suyane S. Lemos, and E. de Oliveira. “Mastectomia e suas conseqüências na vida da mulher.” Arq Ciênc Saúde 14.1 (2007): 17-22.

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