É fato que o coronavírus é a doença que mais está em evidência atualmente em todo o mundo. E não faltam motivos para isso: é novidade, está acometendo milhares de pessoas e causando mortes. Porém, embora os brasileiros estejam mais familiarizados com outras doenças, algumas delas ainda carecem de preocupação, como é o caso da gripe H1N1.
Com a chegada do outono, em meados de março, e das temperaturas amenas, a incidência da enfermidade aumenta. Tanto é que em abril, para quem não se lembra, faz 11 anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarava pandemia de gripe A H1N1 mundial, quando ainda era conhecida por gripe suína.
O que é a gripe H1N1?
A gripe H1N1 apareceu no México e os primeiros casos começaram a surgir no Brasil em maio de 2009. Em pouco mais de um mês, 627 pessoas estavam contaminadas em todo o País, sendo que a primeira morte ocorreu no Rio Grande do Sul. Na época da epidemia, foram mais de 2 mil mortes no Brasil. E apesar dos óbitos diminuírem ano a ano, o risco ainda existe.
A gripe H1N1, também chamada de influenza A, é provocada pelo vírus H1N1, resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína – daí a justificativa para o nome pelo qual ficou conhecida -, que infectou porcos.
Quais são os sintomas
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos da gripe comum, mas podem ser mais acentuados e requerem cuidados especiais caso o paciente apresente:
- Febre de início repentino e acima de 38ºC, 39ºC;
- Dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações;
- Vômitos;
- Diarreia;
- Irritação nos olhos;
- Cansaço extremo;
- Falta de apetite.
Quando os sintomas aparecem, o ideal é procurar um médico. Há casos inclusive em que a pessoa pode ter dificuldade para respirar ou falta de ar.
Tratamento para H1N1
Assim como os sintomas, o tratamento da gripe H1N1 costuma ser o mesmo da gripe comum, com aplicação de remédios antivirais.
Em casos mais simples são receitados antitérmicos para baixar a febre e analgésicos para controlar a dor, mas quando há maior risco de complicação e morte, outros fármacos podem ser prescritos, como o famoso Tamiflu.
Pessoas com sistema imunológico debilitado, idosos e diabéticos fazem parte do grupo de pessoas em que o controle da doença precisar ser maior.
Vacina contra a gripe
Como todos os subtipos da gripe são transmitidos pelo contato com gotículas da saliva e secreções respiratórias de pessoas infectadas, lavar as mãos com frequência é indispensável. Até porque o vírus pode ficar ativo por horas em roupas, maçanetas, corrimões, etc.
Para evitar a gripe H1N1, o ideal é se vacinar, principalmente se você fizer parte dos chamados grupos prioritários – crianças, idosos, gestantes, portadores de doenças crônicas, professores e profissionais da área da saúde.
E vale lembrar que, como o vírus sofre mutações frequentes, a imunização deve ser feita todo ano. A campanha de vacinação do Ministério da Saúde contra a gripe já está rodando. Vamos cuidar da nossa saúde e bem-estar e procurar o posto de saúde mais próximo!
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Nos vemos na próxima matéria!