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Coronavírus: O que sabemos até agora

Coronavírus: O que sabemos até agora

Um novo vírus da família do coronavírus, está causando pânico em todo o globo. Esse vírus ataca o sistema respiratório e se espalhou a partir da região de Wuhan, na China. A família dos coronavírus, é um grupo que provoca desde simples resfriados até outras manifestações mais agressivas, como a Sars (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave) e a Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio). 

As investigações apontam que o vírus já pode ter infectado mais de 6 mil pessoas e já matou pelo menos 133 delas. Os especialistas alertam que o vírus pode ser transmitido de forma assintomática, ou seja, é transmitido pelo portador antes mesmo dos sintomas aparecerem.

As agências de saúde chinesas ainda não sabem precisamente a origem desse novo vírus. Até porque esse tipo de vírus pode atacar todas as espécies de répteis e de mamíferos. 

Há relatos que essa nova epidemia pode ter tido origem em serpentes ou morcegos. Jornais especulam que a ingestão de um desses animais teria originado o surto. Apesar de um estudo ter encontrado uma relação do novo coronavírus com cobras, não tem como provar que elas sejam a origem da doença.

O único fato é que coronavírus sofre mutações, pulando de hospedeiro para hospedeiro, dificultando o mapeamento da sua real origem. Obviamente tudo leva a crer que o novo vírus tenha sido originalmente transmitido de um animal para o ser humano.

Seguindo o padrão dos coronavírus, essa mutação é transmitida pelo ar, por meio de tosse ou espirro, contato pessoal próximo ou com objetos e superfícies contaminadas.

Propagação do coronavírus

Pesquisadores não estão medindo esforços para entender melhor o comportamento desse novo agente infeccioso e evitar sua propagação em território chinês. Outros países como o Brasil, EUA, União Européia deram início a um plano de vigilância e de contenção de casos suspeitos. Por enquanto não temos nenhum caso confirmado em nosso país.

Sintomas

A maioria das mortes são causadas sobretudo por pneumonia e insuficiência respiratória em idosos e indivíduos que já tiveram outras doenças. Esse novo coronavírus causa, na maioria dos casos, sintomas respiratórios leves. Os mais relatados são febre e tosse. De acordo com as autoridades, a grande maioria dos óbitos causados pelo o atual coronavírus têm ocorrido em indivíduos que já possuíam doenças associadas.

Há grande probabilidade de que esse coronavírus ainda se encontre em processo de mutação. Nosso organismo ainda não possui mecanismos de defesa para combatê-lo. Na ausência de uma vacina ou de um tratamento, o melhor conselho é evitá-lo.

Como se proteger?

Como a maioria dos casos tem relação direta com os territórios chineses, para nós brasileiros, cabe ficar longe desses territórios e de pessoas que lá estiveram. Porém países como Alemanha, Japão e Vietnã foram as primeiras nações além da China a apresentar casos transmitidos dentro dos próprios territórios.

A principal medida de prevenção é evitar viajar a Wuhan e região, bem como para esses países que já tem casos confirmados. 

Porém especialistas aconselham algumas medidas básicas de proteção, que se aplicam não só para o coronavírus, mas para qualquer outro agente infecciosos transmitidos pelo ar e por gotículas de saliva:

  • Evite aglomerações e contato próximo com outras pessoas
  • Cubra nariz e boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar (e descarte o material em local adequado)
  • Lave as mãos a cada duas horas e principalmente após passar por estabelecimentos ou transportes públicos
  • Procure não tocar olhos, nariz e boca
  • Não compartilhe copos, toalhas e objetos de uso pessoal
  • Dependendo do local, compre e use máscaras que cobrem boca e nariz

Linha do tempo do  novo coronavírus

  • Dezembro de 2019: uma doença misteriosa aparece em Wuhan, na China, e preocupa as autoridades locais.
  • 8 de janeiro de 2020: pesquisas comprovam que o agente causador é uma nova mutação do coronavírus:
  • 16 de janeiro: A OMS confirma os primeiros casos fora da China, um no Japão e o outro na Tailândia. Os indivíduos acometidos tinham viajado para Wuhan dias antes.
  • 17 de janeiro: Aeroportos americanos passam a utilizar de me medidas para evitar a entrada do vírus. Dias mais tarde, um caso é confirmado na cidade de Seattle.
  • 22 de janeiro: A Secretaria de Saúde de Minas Gerais notificou um caso suspeito em Belo Horizonte, que foi descartado pelo Ministério da Saúde. Na China, autoridades decidem fechar todos os meios de transporte em três províncias, isolando 20 milhões de pessoas.
  • 23 de janeiro: Comitê de Emergência da OMS decidiu não declarar o coronavírus como uma ameaça de saúde pública internacional, devido ao fato dos casos estarem restritos ao território chines. 
  • 26 de janeiro: Novos casos são confirmados na Europa, na França e na Alemanha, também chega a África, com um caso na Costa do Marfim. Neste mesmo dia Estados Unidos notifica outros três casos.
  • 27 de janeiro: Prefeito de Wuhan admite que demorou para agir e pede demissão do cargo.
  • 28 de janeiro: Em coletiva de imprensa, Ministério da Saúde informa que há um caso suspeito em Belo Horizonte. O paciente viajou de Wuhan para o Brasil e apresenta sintomas compatíveis com a infecção. Resultados dos exames são aguardados.

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