As células humanas se dividem aproximadamente cinqüenta vezes antes de morrer. Em cada divisão celular, os telômeros perdem uma parte e se encurtam. Quando atingem um tamanho mínimo, os cromossomos deixam de se replicar, impedindo a divisão correta da célula. À medida que as células se aproximam deste limite, apresentam mais sinais de velhice. Estas células são chamadas de Senescentes. Cerca de 10% das células do corpo humano são dessa espécie. Uma das teorias do envelhecimento é de que as células senescentes são as causadoras do aparecimento das doenças crônicas e deficiencias funcionais que caracterizam o envelhecimento. A enzima telomerase atua regenerando os telômeros da célula, permitindo-lhe multiplicar-se indefinidamente. Ela está presente nas células tumorais que são consideradas “imortais”, por estarem constantemente se replicando e não envelhecendo. Acredita-se que se pudermos retardar o encurtamento dos telômeros, nos afastando deste limite, a expectativa de vida pode ser prolongada. Devido a estas possibilidades, muita pesquisa está acontecendo nesta área para se maximizar o tempo de vida saudável.
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