Mesmo com muitas modelos e mulheres morrendo é incrível que em pleno século XXI, ainda existe a ditadura da magreza. Os distúrbios alimentares são problemas extremamente graves. A taxa de mortalidade da anorexia, por exemplo, é de 15% a 20%. Cerca de 90% dos pacientes são do sexo feminino. A maioria quer emagrecer para poder se encaixar na sociedade e parecer bonita para as outras. Elas enxergam gordurinhas onde não tem e se submetem a todos os tipos de dietas, procedimentos estéticos e exercícios físicos. Podem reparar que nas revistas e televisão só existem mulheres lindas e magras, sem defeitos ou gorduras saltando das calças. As meninas aprendem desde muito novas, seja pela mãe ou até mesmo pelas colegas da escola, que é necessário ser magra para ser feliz. Elas sabem muito bem que não é nada fácil tentar adequar-se a um padrão de beleza que não é o seu. E muitas mulheres pagam com a própria saúde para chegar ao corpo supostamente perfeito. Enquanto a maioria sofre com distúrbios alimentares, muitas mídias lucram com o ideal da magreza. As pessoas precisam se aceitar do jeito que são e respeitar as diferenças físicas, somente assim irão alcançar a felicidade com saúde, paz e atingir a longevidade.
Referência: de LUCENA, Ivone Tavares, and Maria Angélica de OLIVEIRA. “Propagandas, efeitos de sentido e identidades.” (2005). Rodrigues, Meghie. “O gordo, o belo e o feio: o embate entre obesidade e padrões estéticos.” ComCiência 145 (2013): 0-0. Martins, Maria do Carmo de Carvalho, et al. “Use of anti-obesity drugs among college students.” Revista da Associação Médica Brasileira 57.5 (2011): 570-576. Barrios, Paulo. “Indústria da beleza e corpolatria.” Revista Científica Plural. Edição 3 (2009).
